Qual sua animação favorita?
- podcastdepoisdoscr
- 29 de jun. de 2023
- 5 min de leitura
Todo mundo já assistiu e continua assistindo desenhos e animações, não importa a idade. A equipe Depois dos Créditos trouxe as animações favoritas de cada membro. Vamos ver?
Eliézio

Aladdin (1992)
Nas noites das Arábia, e nos dias também, que sempre são tão quentes e que faz com que a gente se sinta tão bem, conhecemos Aladdin, um malandro que vive de aplicar pequenos golpes, mas que tem um bom coração.
Um belo dia ele conhece uma moça e acaba se apaixonando, sem saber que ela e Jasmine, filha do sultão de seu país, que fugiu do palácio, após o pai obrigá-la a achar um marido rapidamente.
Porém, a fuga logo acaba quando ambos são encontrados pelos guardas de Jafar, o vizir do sultão, que deseja dominá-lo, se casar com Jasmine e se tornar ele mesmo o sultão. Para isso, usa Aladdin com intuito de conseguir uma lâmpada mágica, morada de um poderoso gênio e que fica dentro do coração de uma caverna.
Mas o plano falha, pois Aladdin fica com a lâmpada graças a intervenção do pequeno macaco Abu, seu fiel escudeiro. Com a ajuda do gênio, que pode se transformar em qualquer pessoa ou coisa e que lhe concederá três desejos, Aladdin planeja conquistar Jasmine, sem imaginar que Jafar é um diabólico inimigo a ser detido.
Apesar de ter uma representação questionável da cultura árabe, presente com mais força no Norte da África e na Ásia Ocidental, também conhecida como Oriente Médio,o filme continua sendo uma boa diversão. Em 2019, a Disney lançou um live-action da animação que foi sucesso em bilheteria, chegando a casa do bilhão.
Beatriz

Super Drags (2018) - Netflix
A série brasileira possui cinco episódios, que contam a história de três amigos, Patrick (Sérgio Cantú), Donizete (Fernando Mendonça) e Ralph (Wagner Follare), funcionários de uma loja de departamento, que frequentemente se transformam nas drag queens super-heroínas Lemon Chifon, Scarlet Carmesim e Safira Cyan. Quem também compõe o time de dubladores é Pabllo Vittar, com a personagem Goldiva, cantora pop aclamada na série.
A animação adulta é recheada de referências à comunidade LGBTQIAPN+ e à cultura pop, discutindo temas importantes como padrões estéticos e homofobia. Além disso, a criação se inspira em desenhos animados que trazem nostalgia para as crianças dos anos 1990 e 2000, como as Meninas Superpoderosas e Três Espiãs Demais.
As controvérsias sobre seu lançamento culminaram no cancelamento da série, que não foi renovada para sua segunda temporada. Ainda assim, Super Drags é uma animação divertida e consciente, celebrando a diversidade de forma justa e atentando para o respeito e a justiça contra todo tipo de discriminação.
Alanda

Guida (2015)
É um curta-metragem em animação com duração de 11 minutos e 30 segundos. É rápido, mas te deixa marcado por muito tempo, assisti pela primeira vez quando adolescente, e agora uma jovem senhora kkk, ou melhor uma jovem adulta, consigo entender mais ainda a Guida . Uma senhora que trabalha à 30 anos como arquivista no Fórum da cidade, e que vê em um anúncio de jornal sobre uma vaga para ser modelo vivo, e vê nisso uma oportunidade de se reencontrar. O curta trás consigo mensagens muito bonitas, sobre aceitação, velhice, sobre bem-estar, autoestima, e tudo isso embalado por uma trilha sonora muito agradável, que deixa tudo ainda mais encantador. Nele, também é possível observar como a arte é uma extensão de nós, quando Guida se vê naquele estúdio sendo representada de tantas formas, nos passa a mensagem de que podemos ser quem quisermos e que as possibilidades são infinitas, então não há motivo para podar seus sonhos. Assistir Guida é um sopro de ânimo numa vida que parece mais uma corrida, e nos lembra que podemos simplesmente parar e sermos nós mesmos.
Manoel

Neon Genesis Evangelion (1995)
Eu nunca consigo fugir de Evangelion desde que assisti pela primeira vez. Começando como mais um desenho japonês sobre robôs gigantes brigando com monstros que destroem cidades todos os dias, o anime possui uma história muito mais complexa, intimista e melancólica. Não apenas é um dos meus animes preferidos, mas é uma das histórias mais interessantes que já tive o prazer de conhecer.
A experiência ainda tem alguns pontos que favorecem a minha experiência e a sua caso você também goste de mergulhar de cabeça nas profundidades de uma obra cheia de pontos de discussão, pautas filosóficas e uma quantidade confusa de conteúdo.
Gabriela

Três Espiãs Demais! (2001)
Três Espiãs Demais, criada nos anos 2000 por David Michel e Vincent Chalvon produzida pelo estúdio francês Marathon Production, ganhou o coração de muitas crianças no mundo inteiro. Atualmente, a Warner Bros, a gigante do entretenimento, adquiriu os direitos da animação e garante que vai lançar mais episódios. No Brasil o desenho chegou em 2002 pelo canal Fox Kids, posteriormente foi exibido pela TV Globinho se tornando a animação de maior sucesso reprisada de 2002 até 2015.
O desenho possui 6 temporadas protagonizadas por Sam, Clover e Alex, três melhores amigas que estão dispostas a tudo por uma boa aventura. Elas estudam no famoso colégio de Beverly Hills, tem uma linda casa com piscina e foram recrutadas para trabalharem como espiãs pela WOOHP (Organização Mundial de Proteção Humana). Jerry, o fundador da WOOHP, é o responsável por enviá-las às missões, as mesmas recebem a cada missão apetrechos.
A vida de espiãs dá direto a essas garotas viajarem pelo mundo inteiro, pilotar avião, pular de paraquedas, escalar prédios e enfrentar o perigo com estilo do jeito que só Sam, Clover e Alex sabem! Cada uma possui suas particularidades, Sam é calma, inteligente, gentil e estratégica; Clover é a líder e a fanática por moda, adora garotos e shopping; Alex é engraçada, esportiva e alegre. As três formam uma equipe perfeita, amigas que estão juntas para enfrentar os perigos das missões, as decepções amorosas e os conflitos da adolescência.
Nathalie

Barbie em A Princesa e a Plebeia (2004)
A princesa Anneliese descobre uma amizade inesperada quando se depara com a humilde plebeia de cabelos escuros, Erika. Uma terrível conspiração ameaça a liberdade da gentil nobre, e apenas Erika, a aliada determinada de Anneliese que tem uma notável semelhança com ela, pode salvá-la.
Acredito que quase todo mundo já assistiu esse filme alguma vez na vida. Quando mais nova eu me identificava com a princesa Anneliese e queria ser que nem ela, porém com o passar dos anos, com os danos e o amadurecimento da vida adulta, me identifico ainda mais com a Erika. As responsabilidades vão crescendo e a cena em que ela canta “Eu queria só um dia, não ter tanto pra fazer” é a que mais me identifico.
Porém o que mais gosto nesse filme é a amizade cultivada entre as duas protagonistas, nos mostrando que, apesar de tudo, sempre vamos ter uma amiga ou amigo com quem contar.
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